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Mostrando postagens de maio 20, 2011

Bicho fé

Já chorei Já sorri Achei que morreria de saudades Mas sobrevivi Fui até a imortalidade emocional A fronteira entre a realidade aceita com serenidade E a loucura da intransigência, que rejeita aquilo que não se havia vivido Com isso, acho que aprendi Olhei para trás e não me vi Eu não estava ali nem lá Eu estava apenas aqui Já não tinha teto, não tinha nada Só o relógio marcando E a placa avisava Eu tinha o tesouro de Salomão E deixei-o em boas mãos Peguei o mapa do destino e segui em frente então Sem saber o que me esperava no caminho Dei comida ao bicho fé que ia comigo E segui meio com gente, meio sozinho Hoje, peguei a estrada e comecei a abrir o pergaminho Ainda não vi nada Estou curtindo o meu bichinho Se abrir o mapa de ansiedade Ele fica raquitinho Então, deixa na forma de canudinho Enrolado, de prevenção, bem ali no cantinho Vou seguindo bem tranqüila Amarrada ao bicho fé