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Mostrando postagens de novembro 18, 2010

Brasília quem é você?

Me desculpem se parece desrespeitoso, mas Lucio Costa era um dobrador de cuecas? Metódico e atormentado pelo Toque? O Laurentino Gomes poderia bem escrever uma biografia psicológica como ele sabe bem né? Que história é essa de setores para tudo? Caramba, como é esquisito: Setor de diversão? Como assim? Será que ele só sorria e mostrava leveza no SD? Centro de atividades. Seriam recreativas, ilegais, esportivas? É, parece que chegamos à Brasília. Mas antes, cortamos o Brasil. Como existem vazios ainda! É incrível como eu havia me esquecido disso. Parece tudo tão inchado, recheado de ambições e expectativas nas cidades, que esqueci de lembrar que existe um vácuo verde por aí. São milhares de quilômetros inóspitos, porém, não desconhecidos. Céu que não acaba mais. Aliás, essa é a cara do planalto central. Céu altamente yang. Ele abre, cobre tudo. Parece que cobre mais que no Sudeste. Muito verde depois, céu brilhante que se apresentava cada vez mais a

Pequi. Ou seria um ouriço? Os Deuses gostam de espinho.

Tão comum na Planalto Central, região de cerrado, seu nome significa “fruta dos deuses” . Por todo lado existe algo de pequi. Isso, eu até sabia. Já havia sido alertada por especialistas. Lá na Vila Industrial, em Campinas, onde fica a editora que eu trabalhava tem a pastelaria do Japa, em frente ao mercadinho da Vila e eles servem pimenta com pequi. Desde a primeira vez fiquei apaixonada pelo sabor. Tem mais hot e mais suave. Mas até aí, era ele lá e eu aqui. Separados por um vidro com liquido dentro. Meus colegas especializados na frutinha porém, me perguntaram se eu conhecia pequi. Eu disse que sim, sem prever o que estaria por vir e ainda reafirmei que na pimenta era uma delícia, o trem. Calda Novas. Na viagem de ida para Brasília paramos em Caldas Novas. O paraíso de crianças e pessoas da melhor idade. Desde que engravidei sempre quis levar o Dimi lá. Nem sei porque, mas tenho essa idéia fixa. Em Fernando de Noronha também. Entramos para conhecer um clube de águas

Mudanças, andanças e os espinhos do caminho. Com os pés na estrada.

Foi tudo rápido.   Xandão chega e diz. Temos que ir, fui nomeado. Como já sabia dessa possibilidade, não me pegou assim tão de surpresa. Acontece que trabalhando em dois lugares, com casa, filho eu acho que não tive sequer tempo de sofrer. Além disso, eu tenho aquela intuição feminina lascada e meu coração, embora apaixonado pela minha cidade natal e por toda parte da história da minha vida que ela comporta, já vinha querendo algo novo. Desde que eu me formei, quase não fiquei parada. Me meti em todos os segmentos possíveis, causas sociais, projetos novos e, se isso é bom por um lado, não deixa de comportar uma série de riscos por outro. Mas, a gente não quer só comida. Trinta e três anos, confesso que meu espírito aventureiro está em manutenção. Como diz o Xandão, eu, que descia de helicóptero de ponta cabeça (na invertida), fiz treinamento paramilitar, hoje sou uma “rapeleira calhorda”. Rs É assim que ele carinhosamente me chama às vezes. Campinas parecia não