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Mostrando postagens de janeiro 12, 2015

PALAVRAS. O QUE VIRÁ DEPOIS DELAS?

De novo me pego no velho e esporádico dilema com as palavras. Ultimamente eu tenho reparado que só me agrada ler aquilo em que realmente sinto verdade. As palavras não têm culpa, é claro. Nem os poemas, nem as declarações mais românticas, e, principalmente elas. Pode ser bonito, arcaico, coloquial, mas se não “colar”, já era. E isso nada tem a ver com a forma. As vezes me canso de palavras. Ou talvez as ame tanto que fica mal ver seu uso indiscriminado. Palavras vazias são como flechas soltas no universo, perdidas, atravancando o fluxo de boas ideias e sensações altruístas. Uma vez eu conheci um poeta. Ele é para mim um arquiteto de letras. Enfiava aqui, dobrava ali e no final dava uma boa construção. Nesse mesmo dia encontrei também uma poetisa, um pouco menos famosa. Atendendo a pedidos, ela, na sua posição de coadjuvante declamou um poema de sua autoria. Era dela cada sensação, cada dor, cada libertação. Tinha tanta verdade ali que fiquei tosca. Daquele jeito que