Se o sexo tem, ao longo dos séculos, trazido para as relações sentimentos de culpa e abandono para quem trai e para quem é traído, porque não abolir o sexo das relações afetivas. Deixa o sexo para o instinto. Tá na cara que a gente não sabe lidar com os dois juntos. Socialmente falando, salvo casais que são exceções, é sempre assim. O amor vem com a paixão e pum, um desviozinho dos caçadores a cata de aprovação e conquista, ou, simplesmente uma química de pele forte e lá se vai o canal de comunicação. Está decretada a separação. A culpa afasta o executor. Esfria, ou não, mas é raro. Sempre esfria. O outro saca, claro, porque nos comunicamos por energia e ela não tem capa de chuva. Tem coelho nesse mato. Pensando nisso, em prol da afetividade e da felicidade, porque não mudamos a regra do jogo? Casamos com nossos melhores amigos (as) e sexo, há, esse apêndice indomável do ego, fica para o supérfluo. Para as esquinas, as férias de verão, o boteco. Para que mentir que está querendo a