Até os meus 18 anos meu pai falava em rodízio de carnes e eu, prontamente me animava. Minha irmã ia, "enchia a cara" de beterraba e sempre virava chacota por conta disso. Eu era uma consumidora de carne. As ceias de natal da minha família sempre foram lotadas de peru, carne ‘louca’ e leitoa que minha avó, 11 anos depois de eu me tornar vegetariana ainda insistia em me oferecer. Um dia minha mãe me levou a um curso de introdução ao esoterismo. Entre as muitas novidades que eu me deparei, uma das aulas explicava que todos nós, animais mamíferos temos corpos emocionais, mentais e etérico (espécie de protótipo energético do nosso corpo físico). Nessa aula, pela primeira vez na vida pensei no animal como animal e não como comida. Cheguei em casa e disse à minha mãe: não como mais carne. Ela rio de cantinho de boca, como quem diz “hã hã”. Estou vegetariana faz 21 anos. Mas comi carne até os 18 e acredito em reencarnação. Logo, devo ter comido carne por muitas