Dirigindo sob o Sol brilhante com um fundo azul, anil brasílico, brisa da manhã e uma boa música de uma boa rádio. Todos os meus sentidos foram tomados de assalto. Eu estou feliz! Como sempre fui, como sou e não tenho culpa. Rasguei a capa preta que tentava cobrir meu verde limão. Estou cheguei. Estou fluorescente. Estou crescente. Estou tropeçando na alegria e sendo amparada pelo amor. Mas é tudo simples. Não é um show de mega produção. Não é o nascimento de um filho. Não é a festa de formatura. Mas contém tudo isso. Acordei só, e nunca em toda minha vida estive tão cheia de mim, de nós. Dos meus nóses. A santinha da Tereza saiu da caixa, e velou meu sono. Sua caixa de gelo na prateleira. Eu nem tenho gelos, mas tive avó e ela ficará por ali. A força de meu pai me fazendo carregar tudo sozinha sem tanta dificuldade (rejeitei a ajuda de amigos). A praticidade de minha mãe me ajudando a limpar tudo de cima a baixo para descansar o sono dos justos. Limpo. O