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Mostrando postagens de agosto 14, 2008

Lealdade

Uma flor rara. Acho que o tipo de solo mudou, afinal, não nascem mais pés de lealdade e o Homem está desaprendendo, esquecendo a forma dessa flor. Está esquecendo que maior que o amor de homem e mulher é a lealdade, que faz da amizade, desde sempre, a forma mais pura de amar, só perdendo em estabilidade para o amor de mãe. Só que amor de mãe não vem por escolha, mas o de amigo vem. Escolha pessoas leais para sua vida! E seja leal. E ame uma mulher que seja leal, porque se a paixão acabar, vocês poderão rir juntos do passado e ela será alguém com quem se pode contar no futuro. E você será para ela. A paixão motiva grandes ações no mundo, mas se ela acaba, para algumas pessoas, é o fim do próprio indivíduo. O objeto da paixão evapora, não deixa nem rastro, nem endereço. Esses são os que perdem as lembranças como quem perde a nota do supermercado. Há sim! Escolha alguém que tenha memória afetiva, que goste de construir e que saiba doar. Que tenha boas histórias pra contar e que goste das
Faz tempo que não pinta uma pitanguinha.......vou colher pitangas frescas pra celebrar esse amanhecer de esperança, mesmo cinzento, se faz claro. Mesmo nublado, o nosso astro rei está aqui, franzindo nossa testa e secando nossas roupas no varal.

... deve ser a sinusite

Pode ser a sinusite. A cabeça não dói, mas pesa.Talvez um misto de culpa com saudades. Culpa porque minha consciência está desabrochando e começo a sentir o peso de minhas decisões. Aos 31. Nunca é tarde... Saudades porque eu sinto um sentir forte, com forma e densidade, mas não sei de quê. Mas a lembrança é doce. E tentando pregar os pés no chão, vôo. Quero me concentrar na dança, mas La Noyee me joga pra longe. E agora, La Claire Fontaine me arremessa pra esse lugar que não sei onde é. Com meu olfato de férias, minha audição está aguçada. Basta um tom e eu vou pra longe, vôo. Será que posso não voltar? Um GPS por favor. Deve ser a sinusite, ou o inverno. Que me arremessam pra dentro de mim, em lugares onde não me lembro de ter passado. Onde existe todo passado. De todos e o meu, ali. Onde entro e entendo cada criatura, da mais angelical a mais miniatura e vejo beleza em tudo, porque só há beleza. Não que a dor não doa. Não que a dúvida não aflija, mas passa. E passará sempre. Deve

Matriarca vida

Queria pegar-te vida E colocá-la em meu colo Beijaria sua testa Afagaria sua franja Olharia em seus olhos E sorriria ternamente Lembrando e sentindo Cada pessoa, cada presente Ver tudo como fruto da grande árvore Desde o líquen, a folha e a praga Uma engrenagem perfeita Uma dança de sincronia O enredo de milhões de histórias Que hora se fundem E hora se distanciam E os amores que tanto marcaram na alma e no corpo Hoje, apenas lembranças sem agravo e sem dor Tudo no mesmo patamar de sorriso Sigo aprendendo a lição amor

Quando o Brasil crescer vamos ser HEXA

Perder o jogo nem vem ao caso, alguém tem sempre que perder numa Copa do Mundo. O feio foi ver se entregarem desde o início da partida e isso sim é questionável e a maior lição dessa Copa. É certo que, depois de 98 já não assustamos tanto, ainda mais se tratando do adversário França. Parece cíclico. Crisé de urucubaqué! A nação verde amarelo amarelou feio, aliás, vivemos amarelando. Uns chamam de pacifismo, outros de apatia, outros de vender a alma ao diabo. O que fica é um baita vazio, um sentimentozinho tão conhecido de todos nós. Em 2002, por exemplo, com a chegada do primeiro candidato de esquerda ao poder, nos enchemos de esperança e de coragem, por que sabíamos que o ideal de sociedade mais justa estava ali representado. Três anos depois, com a crise política deflagrada, uma ressaca moral acometeu todo o país, como hoje, quando o Brasil prostrou-se diante da França. Chegamos às quartas, e morremos na praia. Colocamos um líder popular no poder e deu no que deu. O que mais dói, é p