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Mostrando postagens de outubro 10, 2011

Mea culpa sem culpa

Algumas pessoas entendem apenas o que estão sentindo.   São incapazes de se posicionar no lugar do outro e tentar ver pelos olhos que não os seus próprios.   Acho que isso é um exercício que se aprende na infância. Quem não fez, cresce assim, achando que o mundo todo gira ao redor do seu próprio umbigo, no tempo e espaço dele. Tempo e espaço são relativos. Relativos mesmo. Para todo mundo. Não percebem que uma atitude mostra a outra pessoa, coisas que talvez nem seja o que esteja sentindo, mas É o que está mostrando ao mundo e É o que as pessoas vão entender.   Cada ser humano carrega uma bagagem de vida que funciona como espécie de filtro para   absorver e fazer a leitura das coisas. E, muitas vezes, desconhecemos essa bagagem para pressupor que o outro nos lerá se não formos precisamente claros.   Algumas relações têm, sim, o poder de ler o silêncio, as entrelinhas, o subtítulo e o prefácio, mesmo em silêncio, mas elas acontecem desde o começo sem a existência de jogos, interesses nã