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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Quem foi que disse que índio de relógio não é índio?

Pajé Santiê - foto: http://www.flickriver.com/photos/jmarconi/tags/milho/ O pajé está calado, e nós também! Tentei entrevistar o Pajé Santiê, do polêmico caso Noroeste, futuro bairro “ecológico” de Brasília que, para se concretizar deverá avançar em área de propriedade indígena, pertencente ao Povo  Fulni-Ô Tapuya, segundo fontes, desde antes de Brasília ser construída. A briga entre a construtora e os defensores da causa dos moradores da área tem gerado muitos confrontos e polêmicas. Minha pauta, motivadora do contato, nada tinha a ver com a questão das terras, que hoje se encontra nas mãos do judiciário. Queria saber como esse povo cuida da vitalidade masculina, para uma revista masculina. Uma pauta boba, a princípio, mas com a vontade sincera de ouvir as diversas culturas sobre o tema que não é bobo, vamos combinar. Minha surpresa foi tamanha, quando, conversando com o Pajé, soube que não teria a entrevista por orientação dos advogados e da FUNAI. As últimas coberturas sobre o co

Dói, mas é inevitável

Finalmente saio da puberdade.  Está doendo, mas aprendo muito e isso alimenta meus desejos, amplia meus horizontes e me faz mais simples.  Não é fácil ver o mistérios se esvaírem em pó, e saber que depois do arco-íris havia só o nada. Mas é no nada que cabe todas as coisas e com isso caminho firme, as vezes paro, mas sempre em frente. Depois do arco-íris tem o horizonte para se desbravar.