Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio 12, 2011

O fel necessário

Até agora, o ensejo de sair pela porta da miséria existencial me fez relevar tudo. Tudo mesmo. Nem cheguei a olhar para trás. Hoje, liberta, tento evitar a sensação que a pouco não me assedia Raiva Que cheguei a descontar fisicamente E nem senti remorso Porque foi pouco Muito pouco pela desconstrução de tudo que se tentou Do mundo que acredito Do mundo que venho construindo Do mundo que venho amando E da forma como amo Claro, também vai passar Mas hoje, agora, nesse minuto existencial Tenho nojo Tenho asco Não tenho saco Repulsa pela “habilidade” torta da mentira desnecessária Sinto pena, da doença aflita que coloca alguém nesse labirinto de fauno E de onde ela mesma não consegue sair Que sofra toda dor capaz de curar esse mal Esse lodo Fétido Sem charme, com mofo E não há músculos, não há pele, não há perfume que encubra isso É fake, é morfo Que toda essa dor possa limpar essa merda toda e traze