Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro 11, 2010

O casal 20 da minha geladeira

O Xandão foi ao mercado e todo contente anunciou a primeira margarina com embalagem 100 % biodegradável e o pão Pullman também com saquinho bio. Ficamos felizes. Sei que já deveria ser assim faz tempo e com todas as embalagens, que deveríamos ter subsídio para que as empresas já produzissem as tais embalagens, mas, o que custa comemorar o feito, mesmo que tardio. O bacana é que os produtos não são mais caros que os demais e são facilmente encontrados. No Pão de Açúcar é certeza que tem. Postei as fotos para que todos possam visualizar e comprar se possível. O pão todo mundo conhece e é uma delícia. A margarina é muito saborosa também, mesmo a opção sem sal. Se encontrarem produtos assim, podem me mandar que posto aqui no blog também. Outra coisa que costumo usar quando encontro, é o shampoo da Surya, que tem aromas deliciosos, não tem sal e é biodegradável (pelo menos parte dele), além de não ser testado em animais. (tem selo de Vegan) Imagina os coelhos lav

Se amor tem haver com jogo, jogo minhas cartas fora

Porque meu Deus o Zé Carlos tinha razão? Certa vez, no auge do desespero por dividir com alguém o início de uma batalha sem precedentes: tinha que matar alguém que estava bem vivo no meu coração e precisava de ajuda, procurei um psicólogo na lista telefônica e encontrei o Zé, como permite ser chamado carinhosamente. Chegamos a ficar amigos. Paguei poucas e pendurei muitas consultas. Ele se sensibilizou com uma mãe recente que não tinha para onde correr e precisava de algumas soluções. Como terapia, ele me dizia coisas que geralmente eu fazia tudo ao contrário. Eu sou assim mesmo, meio dominada pelo meu coração. E olha que ele é tolerante pakas, mas quando resolve enxergar, cara, é visão além do alcance. A intuição me transforma num Ciborg de alto nível. Mas vamos ao Zé e ao jogo. Dizia o Zé naquela época que jamais devemos deixar o parceiro seguro de nossos sentimentos. Isso se tratando de uma mulher para um homem. Não sei como é com o inverso e com os casais homo ou

Me ofusca os olhos

Me ofusca os olhos Brasília porque te nego Mas o céu que te cobre não se pode negar Chega mesmo a ser uma espécie de mar Grandioso e claro Mesmo quando está escuro, se mancha de contrastes Porque artístico que é, não se curva às formalidades de céu Me ofusca os olhos quando passo os dias em casa Me poupando de ti e de repente saio despreparada Sem meu Ray Ban lilás que perdi, mas nem chorei. Se mudei até de Estado Então que mude tudo em mim Meu espírito principalmente Agora, um pouco bem, um pouco triste Refém do atual, esperançosa do amanhã Que enche a gente de bom talvez Fundamentalmente me amo assim, como sou, porque embora mude vez ou outra É assim que sou Todo mundo quer ser amado pelo que se é Mas não podendo, que se contente som seu próprio colo Ofusca meus olhos Brasília Porque está tão cheia de vazios que me vi nua Nua e só, com meu auto amor E sozinho, ele se fez maior que tudo lá fora Sou erra

O medo do Teo. Vida A2.

Ele só tem 23anos, é jovem e inteligente. O que temem os jovens de 23? A crise econômica? Medo de não ter aposentadoria? Falência do sistema previdenciário e financeiro? Não, nesse caso em especial, ele é tudo isso, e tem medo de se entregar a alguém. Isso mesmo, num relacionamento. Um certo dia esse foi o assunto lá na redação. A boca miúda, é claro. Eu pensava em como alguém tão promissor poderia ter sido marcado tão fortemente assim? Então eu, toda segura e madura disse que passaria. Esse medo passaria tão logo encontrasse alguém bacana, que inspirasse a sua vida suficientemente para nem fazê-lo pensar nisso. Eu acreditava mesmo nisso. Tinha certeza até. Com o tempo todo mundo esquece a dor e o que fica é a vontade de ser feliz e encontrar alguém legal. Fato é que essa “verdade” estava amparada pelo simples fato de eu morar na casa do meu pai, com meu filho e minha irmã, trabalhar entre amigos, ver amigos quase que diariamente e não ter tempo para pensar abobrinha.