Até agora, o ensejo de sair pela porta da miséria existencial me fez relevar tudo. Tudo mesmo.
Nem cheguei a olhar para trás.
Hoje, liberta, tento evitar a sensação que a pouco não me assedia
Raiva
Que cheguei a descontar fisicamente
E nem senti remorso
Porque foi pouco
Muito pouco pela desconstrução de tudo que se tentou
Do mundo que acredito
Do mundo que venho construindo
Do mundo que venho amando
E da forma como amo
Claro, também vai passar
Mas hoje, agora, nesse minuto existencial
Tenho nojo
Tenho asco
Não tenho saco
Repulsa pela “habilidade” torta da mentira desnecessária
Sinto pena, da doença aflita que coloca alguém nesse labirinto de fauno
E de onde ela mesma não consegue sair
Que sofra toda dor capaz de curar esse mal
Esse lodo
Fétido
Sem charme, com mofo
E não há músculos, não há pele, não há perfume que encubra isso
É fake, é morfo
Que toda essa dor possa limpar essa merda toda e trazer consciência, elevar o patamar
Que o amor vença mesmo
Amor ao próximo, ao amigo, ao parceiro, à vida, as escolhas, a si mesmo caramba!
A vida e a morte são verdades cruas e nuas e duras, depende pra quem
A mentira é qualquer coisa entre elas que remete a um coma existencial
Loucura
Obscura
Taciturna
“Quem sou eu?” Sim, tente se perguntar de tempos em tempos.
Saiba quem é. Saiba onde tem um furo, um rasgo.
Olhe para eles
Cuide deles
E siga em frente
Há, chega
Não entendo e nem quero
Então ignoro
Esqueço
Apago
Tenho dois olhos, um narigão e uma boca grande, mas é o que tenho e é só o que posso mostrar.
Certamente me comunico com cada um de acordo com nossa conexão, mas sempre com esses mesmos olhos, esse narigão e essa boca grande
Acho que está aí a decepção
Sou apenas isso
Sou apenas essa
E é isso
Saia já dona raiva
Você é uma venda casada da incompreensão
E eu já tenho tudo o que preciso
Aqui não
Muito obrigada
Nem cheguei a olhar para trás.
Hoje, liberta, tento evitar a sensação que a pouco não me assedia
Raiva
Que cheguei a descontar fisicamente
E nem senti remorso
Porque foi pouco
Muito pouco pela desconstrução de tudo que se tentou
Do mundo que acredito
Do mundo que venho construindo
Do mundo que venho amando
E da forma como amo
Claro, também vai passar
Mas hoje, agora, nesse minuto existencial
Tenho nojo
Tenho asco
Não tenho saco
Repulsa pela “habilidade” torta da mentira desnecessária
Sinto pena, da doença aflita que coloca alguém nesse labirinto de fauno
E de onde ela mesma não consegue sair
Que sofra toda dor capaz de curar esse mal
Esse lodo
Fétido
Sem charme, com mofo
E não há músculos, não há pele, não há perfume que encubra isso
É fake, é morfo
Que toda essa dor possa limpar essa merda toda e trazer consciência, elevar o patamar
Que o amor vença mesmo
Amor ao próximo, ao amigo, ao parceiro, à vida, as escolhas, a si mesmo caramba!
A vida e a morte são verdades cruas e nuas e duras, depende pra quem
A mentira é qualquer coisa entre elas que remete a um coma existencial
Loucura
Obscura
Taciturna
“Quem sou eu?” Sim, tente se perguntar de tempos em tempos.
Saiba quem é. Saiba onde tem um furo, um rasgo.
Olhe para eles
Cuide deles
E siga em frente
Há, chega
Não entendo e nem quero
Então ignoro
Esqueço
Apago
Tenho dois olhos, um narigão e uma boca grande, mas é o que tenho e é só o que posso mostrar.
Certamente me comunico com cada um de acordo com nossa conexão, mas sempre com esses mesmos olhos, esse narigão e essa boca grande
Acho que está aí a decepção
Sou apenas isso
Sou apenas essa
E é isso
Saia já dona raiva
Você é uma venda casada da incompreensão
E eu já tenho tudo o que preciso
Aqui não
Muito obrigada
Comentários