Se o sexo tem, ao longo dos séculos, trazido para as relações sentimentos de culpa e abandono para quem trai e para quem é traído, porque não abolir o sexo das relações afetivas. Deixa o sexo para o instinto.
Tá na cara que a gente não sabe lidar com os dois juntos. Socialmente falando, salvo casais que são exceções, é sempre assim. O amor vem com a paixão e pum, um desviozinho dos caçadores a cata de aprovação e conquista, ou, simplesmente uma química de pele forte e lá se vai o canal de comunicação. Está decretada a separação. A culpa afasta o executor. Esfria, ou não, mas é raro. Sempre esfria. O outro saca, claro, porque nos comunicamos por energia e ela não tem capa de chuva. Tem coelho nesse mato.
Pensando nisso, em prol da afetividade e da felicidade, porque não mudamos a regra do jogo? Casamos com nossos melhores amigos (as) e sexo, há, esse apêndice indomável do ego, fica para o supérfluo. Para as esquinas, as férias de verão, o boteco. Para que mentir que está querendo amor quando não quer?
Acho que os relacionamentos seriam mais intensos.
Isso para quem acha que casamento pressupõe afetividade e cumplicidade.
Pensa, se você tiver câncer, quem vai estar lá? O cara que te achava gostosa quando tinha cinco quilos a mais e tudo no lugar ou o amigo que tentará tudo para retardar a partida de uma parte de sua memória?
Seria menos hipócrita, entende? Se pintar sexo, ótimo, senão, deixa para depois, mas o carinho, o afeto e a cumplicidade estariam garantidos.
De comunicação eu entendo bem pouquinho, mas de silêncio, não entendo p. alguma. Quem entende? No silêncio cabem todas as respostas. A certa e as 345 alternativas. E nós, humanos, estamos cheios de dúvidas e culpa. E daí, o amor que recebemos fere, alimenta o monstro da culpa e a dor nos cala. Era só compartilhar, dizer a verdade. E então o outro adoece, enlouquece. Fica a deriva, sem bússola e com céu encoberto. Em pleno alto mar. Com algas, peixes, tubarões e cavalos marinhos. Pode ser tudo.
Casamento gay já é passado. Agora é decretar o casamento entre melhores amigos.
Pronto. Acho que o mundo fica mais leve a partir de então. O casamento do seu melhor amigo, contigo.
Tá na cara que a gente não sabe lidar com os dois juntos. Socialmente falando, salvo casais que são exceções, é sempre assim. O amor vem com a paixão e pum, um desviozinho dos caçadores a cata de aprovação e conquista, ou, simplesmente uma química de pele forte e lá se vai o canal de comunicação. Está decretada a separação. A culpa afasta o executor. Esfria, ou não, mas é raro. Sempre esfria. O outro saca, claro, porque nos comunicamos por energia e ela não tem capa de chuva. Tem coelho nesse mato.
Pensando nisso, em prol da afetividade e da felicidade, porque não mudamos a regra do jogo? Casamos com nossos melhores amigos (as) e sexo, há, esse apêndice indomável do ego, fica para o supérfluo. Para as esquinas, as férias de verão, o boteco. Para que mentir que está querendo amor quando não quer?
Acho que os relacionamentos seriam mais intensos.
Isso para quem acha que casamento pressupõe afetividade e cumplicidade.
Pensa, se você tiver câncer, quem vai estar lá? O cara que te achava gostosa quando tinha cinco quilos a mais e tudo no lugar ou o amigo que tentará tudo para retardar a partida de uma parte de sua memória?
Seria menos hipócrita, entende? Se pintar sexo, ótimo, senão, deixa para depois, mas o carinho, o afeto e a cumplicidade estariam garantidos.
De comunicação eu entendo bem pouquinho, mas de silêncio, não entendo p. alguma. Quem entende? No silêncio cabem todas as respostas. A certa e as 345 alternativas. E nós, humanos, estamos cheios de dúvidas e culpa. E daí, o amor que recebemos fere, alimenta o monstro da culpa e a dor nos cala. Era só compartilhar, dizer a verdade. E então o outro adoece, enlouquece. Fica a deriva, sem bússola e com céu encoberto. Em pleno alto mar. Com algas, peixes, tubarões e cavalos marinhos. Pode ser tudo.
Casamento gay já é passado. Agora é decretar o casamento entre melhores amigos.
Pronto. Acho que o mundo fica mais leve a partir de então. O casamento do seu melhor amigo, contigo.
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