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Mostrando postagens de janeiro, 2015

PALAVRAS. O QUE VIRÁ DEPOIS DELAS?

De novo me pego no velho e esporádico dilema com as palavras. Ultimamente eu tenho reparado que só me agrada ler aquilo em que realmente sinto verdade. As palavras não têm culpa, é claro. Nem os poemas, nem as declarações mais românticas, e, principalmente elas. Pode ser bonito, arcaico, coloquial, mas se não “colar”, já era. E isso nada tem a ver com a forma. As vezes me canso de palavras. Ou talvez as ame tanto que fica mal ver seu uso indiscriminado. Palavras vazias são como flechas soltas no universo, perdidas, atravancando o fluxo de boas ideias e sensações altruístas. Uma vez eu conheci um poeta. Ele é para mim um arquiteto de letras. Enfiava aqui, dobrava ali e no final dava uma boa construção. Nesse mesmo dia encontrei também uma poetisa, um pouco menos famosa. Atendendo a pedidos, ela, na sua posição de coadjuvante declamou um poema de sua autoria. Era dela cada sensação, cada dor, cada libertação. Tinha tanta verdade ali que fiquei tosca. Daquele jeito que

RETRÔ 2014

Acho que é válido. Avaliar é sempre bom. Faz a gente dar um passo à frente em direção a nós mesmos. 2014 foi um ano incrível! Maravilhoso. Difícil como são também os anos cheios de aprendizado. Aprendi tanta coisa que seria realmente insano descrever tudo aqui, mas, do que eu consigo lembrar, aprendi que a imperfeição está mesmo na nossa pré disposição em vê-la como tal. Aprendi que o tempo transforma muita coisa em amizade, mas que algumas pessoas não vão mesmo gostar da gente e é um direito delas. Ponto. Aprendi que devemos estar abertos às novas oportunidades, mas que ter um plano para a vida é sempre bem vindo. Nem que seja para alterá-lo por completo como eu fiz. Depois de 4 anos em Brasília, cidade que adoro com a intimidade de quem nasceu e cresceu lá, meu coração sinalizou que era hora de voltar. Como não me preparei para viver longe do meu filho, a distância não estava mais sendo possível e eu não via como salutar tirá-lo daqui para simplesmente viver a vida que e