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Mostrando postagens de 2020

A BELEZA E A DUALIDADE DE TUDO

Hoje no finalzinho da tarde reservei uns minutos para o silêncio, a contemplação e a observação da natureza. Na verdade levei um livro pra passear, mas sem culpa. Chegando ao local, o Sol estava tão acolhedor, com um sorrisinho de lado porque nos fez pensar que ele não viria. O céu azul, com nuvens em camadas de diferentes tons formava um mosaico fofo d e texturas diversas que inspiravam a imaginação a pensar que a diferença de altura entre elas era enorme. Pensei em deixar o celular em casa, mas precisava dele para saber a hora de fechar o parque. Sendo assim, diante de um espetáculo de andorinhas, garças e em posse de uma câmera, nem pensei. Deitada esperando meu corpo secar de um mergulho coloquei a o celular a postos para traduzir um tico do espetáculo que meus olhos presenciavam. As andorinhas são um capítulo a parte. De uma delicadeza, precisão, perspicácia e agilidade de dar inveja. Tão delicadamente dando rasantes e plainando por entre os prédios como uma rota de di

DA IMPERMANÊNCIA DAS COISAS

Prefiro Ter uma reflexão filosófica sobre tudo, do que Ser aquela velha opinião formada sobre o mundo.

ANNE COM E

Anne com E é uma obra de arte. Um romance atemporal que cutuca aquela parte da nossa humanidade independente da época, da língua, da localização geográfica, porque ainda temos os velhos dilemas para encarar no espelho. Baseada no livro  Anne de Green Gables , da canadense Lucy Maud Montgomery , já em 1908 foi um sucesso ao ser lançado, mas escrevo aqui sobre a série veiculada pela Netflix com adaptação da roteirista Moira Walley-Beckett. Considero impecável a construção da narrativa, dos personagens, dos fantasmas de cada fase e realidade de vida ali tão bem retratados.    Green Gables não era um lugar ruim de pessoas más. Era um lugar parado no tempo, num lopping repetitivo como mandam algumas tradições arcaicas e pesadas até a chegada do pequeno furação Anne Shirley na comunidade. Os desafios que ela segue enfrentando são muito atuais e nos revelam aquela tão conhecida diferença entre o tolo e o equivocado. O primeiro senta na condição de certo e morre ali se preciso, af