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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Você me abre seu mastro e a gente faz um país

Depois de ter uma aula sobre Marina Lima, com Ricardo Serrazes, esse trocadilho de mastros tinha que ilustrar meu texto. Ficou meio fálico, mas não é nada disso. O lance é que passei a vida toda admirando a nossa bandeira. Acho essas coisas cívicas muito legais. Desfile, fanfarra. E essa verdinha, na sua totalidade é sensacional. Ela é orgânica, viva, no sentido ilustrado da palavra. Vigorosa. Não é um quadrado com três tracinhos, sem desmerecer as bandeiras alheias. As cores são alegres e viajando no melhor estilo no sense , o céu azul, circular, também pode ser visto como o planeta água cravado no amarelo, na civilização solar anunciada por tantos e dentro do verde que seria a sustentabilidade latente, pré requisito para que ela venha a existir. Para finalizar, a Nova Era anuncia o Brasil como centro energético de mundo. Mais precisamente o Planalto Central. Se eu não conhecesse essas teorias, ainda assim, acho que seria apaixonada por ela. E simplesmente não ousaria tentar comp

O casamento do meu melhor amigo

Se o sexo tem, ao longo dos séculos, trazido para as relações sentimentos de culpa e abandono para quem trai e para quem é traído, porque não abolir o sexo das relações afetivas. Deixa o sexo para o instinto. Tá na cara que a gente não sabe lidar com os dois juntos. Socialmente falando, salvo casais que são exceções, é sempre assim. O amor vem com a paixão e pum, um desviozinho dos caçadores a cata de aprovação e conquista, ou, simplesmente uma química de pele forte e lá se vai o canal de comunicação. Está decretada a  separação. A culpa afasta o executor. Esfria, ou não, mas é raro. Sempre esfria. O outro saca, claro, porque nos comunicamos por energia e ela não tem capa de chuva. Tem coelho nesse mato. Pensando  nisso, em prol da afetividade e da felicidade, porque não mudamos a regra do jogo? Casamos com nossos melhores amigos (as) e sexo, há, esse apêndice indomável do ego, fica para o supérfluo.  Para as esquinas, as férias de verão, o boteco. Para que mentir que está querendo a