Me desculpem se parece desrespeitoso, mas Lucio Costa era um dobrador de cuecas? Metódico e atormentado pelo Toque?
O Laurentino Gomes poderia bem escrever uma biografia psicológica como ele sabe bem né?
Que história é essa de setores para tudo?
Caramba, como é esquisito: Setor de diversão? Como assim?
Será que ele só sorria e mostrava leveza no SD?
Centro de atividades. Seriam recreativas, ilegais, esportivas?
É, parece que chegamos à Brasília.
Mas antes, cortamos o Brasil. Como existem vazios ainda! É incrível como eu havia me esquecido disso. Parece tudo tão inchado, recheado de ambições e expectativas nas cidades, que esqueci de lembrar que existe um vácuo verde por aí.
São milhares de quilômetros inóspitos, porém, não desconhecidos. Céu que não acaba mais. Aliás, essa é a cara do planalto central. Céu altamente yang. Ele abre, cobre tudo. Parece que cobre mais que no Sudeste.
Muito verde depois, céu brilhante que se apresentava cada vez mais a nós e..chegamos.
Nosso hotel fica no setor de oficinas norte, mas até então sabíamos apenas que era o SOF Hotel. (entenderam o “SOF”agora?).
A sensação era de chegar em São Paulo. Rodovias que cortam a cidade, com carros cheios de vontade de passar por, em ou com você e chegar. Não sei onde, nem porque com tanta pressa, mas de cara, foi um sustão. Ruas sujas, com lixo caindo para fora dos latões e um cenário Wal I. Depois, compreendemos que era o setor em questão. Só de oficinas, por isso o visual aqui era meio hut’s. Mas legal. O hotel é bom, com pessoas legais. Todas mulheres. Mulheres daquelas porretas que não tem medo de nada, sabe? Ainda estamos nele, mas moradia aqui é um post a parte.
Comentários