Sinto cheiro de pó, muito pó.
O pó é como a barata. Não é o pó que atormenta. É o que ele nos remete.
Terra é terra. Pó é pó.
Terra é vida e pó, poeira.
Terra é berço. Pó é jazido.
O que incomoda é o que ele nos faz lembrar. Espirramos o medo da estagnação e tossimos a repulsa pelo esquecimento.
A fuligem vai marcando o caminho e eu começo a perceber para onde me leva.
Imagino quanta tralha deve ter nesse lugar.
Medo? Sim, um pouco. Do que vou encontrar.
Mas não desanimo, apenas preparo o espírito e sigo.
Sabe-se lá há quanto tempo deposito coisas nesse quarto.
Ou será um bairro inteiro.
Me parece pequeno, relativamente. Ou sufocante. Se é que me entende.
Semi- iluminado agora, que frestas começam a se romper.
O que sobrará de mim depois de vê-lo por dentro? E dos outros?
O meu Show. Será que são figurantes?
Será que sou figurante alheia?
Realidade relativa.
Quem é aquele? E esse?
Irônico. Tantas vezes isso: hoje, tudo. Amanhã, alvo de esquecimento forjado.
Assim é a vida. Idas e vindas. E às vezes se repete.
Se repete o bom, mas se repete o ruim.
Da paixão não sinto saudades, porque ela é contrária à consciência.
Mas da alegria sim. Muita falta. Ela não me rende bons textos, sequer me ajuda a focar, mas me faz inspirar de vida esse pulmão repleto de pó e penumbra.
Acho que é só o comecinho.
Quando anoitecer, não vou poder prosseguir. É tempo de trégua a mim mesma.
Quem sabe vou encontrar a luz desse caminho e daí poder seguir.
Talvez os instintos me levem para as luzes de emergência que ainda não toquei.
A necessidade não guia o homem?
Quando anoitecer talvez eu pare, mas o Sol é o Sol e amanhã certamente, vou continuar.
O pó é como a barata. Não é o pó que atormenta. É o que ele nos remete.
Terra é terra. Pó é pó.
Terra é vida e pó, poeira.
Terra é berço. Pó é jazido.
O que incomoda é o que ele nos faz lembrar. Espirramos o medo da estagnação e tossimos a repulsa pelo esquecimento.
A fuligem vai marcando o caminho e eu começo a perceber para onde me leva.
Imagino quanta tralha deve ter nesse lugar.
Medo? Sim, um pouco. Do que vou encontrar.
Mas não desanimo, apenas preparo o espírito e sigo.
Sabe-se lá há quanto tempo deposito coisas nesse quarto.
Ou será um bairro inteiro.
Me parece pequeno, relativamente. Ou sufocante. Se é que me entende.
Semi- iluminado agora, que frestas começam a se romper.
O que sobrará de mim depois de vê-lo por dentro? E dos outros?
O meu Show. Será que são figurantes?
Será que sou figurante alheia?
Realidade relativa.
Quem é aquele? E esse?
Irônico. Tantas vezes isso: hoje, tudo. Amanhã, alvo de esquecimento forjado.
Assim é a vida. Idas e vindas. E às vezes se repete.
Se repete o bom, mas se repete o ruim.
Da paixão não sinto saudades, porque ela é contrária à consciência.
Mas da alegria sim. Muita falta. Ela não me rende bons textos, sequer me ajuda a focar, mas me faz inspirar de vida esse pulmão repleto de pó e penumbra.
Acho que é só o comecinho.
Quando anoitecer, não vou poder prosseguir. É tempo de trégua a mim mesma.
Quem sabe vou encontrar a luz desse caminho e daí poder seguir.
Talvez os instintos me levem para as luzes de emergência que ainda não toquei.
A necessidade não guia o homem?
Quando anoitecer talvez eu pare, mas o Sol é o Sol e amanhã certamente, vou continuar.
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