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O tempo que transforma o amor em quase nada, disse o Roberto.



Preciso de um spa de alma.



Emagrecer as lembranças e fortalecer os músculos emocionais que fazem nosso pé mirar no meio da jaca e a nossa consciência fermentar os fatos.


Estou exausta. Não quero mais a dor. Se ela for o preço da alegria devo me acostumar à monotonia. Odeio dúvida.


Pequenos sinais dizem e a gente ignora. Pequenos sinais avisam e apontam o dedo pra cara da alma. Mas temos fé, vontade de acertar. Insistimos. Queremos.
Cheguei até aqui. Mas isso não basta. Há muito, muito mais e desse muito, eu sei muito pouco ainda.


Por que dessa vocação não sei, mas de certo há um motivo. Então me cabe apenas aceitar.


Finalmente aceitar. Sem esconder, sem omitir. Agradecendo por tudo e sem olhar para trás.


Essa foi minha vida.


Daqui para frente, serenidade e paz. Alegria nos pequenos detalhes e no amor que realmente tenho e é ninho e é fato.




Volto para casa diferente. Certamente que sim, deixo para trás um sonho, a promessa de um amor e um amigo, espero.



Não me sinto mais dona da responsabilidade. Apenas não entendo e nem quero. Quero apenas ser obediente à vida e quando ela fizer hum hum com o dedinho, pretendo ouvi-la a partir de agora.



Minhas reais vocações não sei quais são, mas a minha não vocação tenho na palma da mão. Então, respeito e sigo.




Sorte para nós. Amor e luz e paz.
Que você encontre aquilo que eu já tenho. Amém.

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