Pular para o conteúdo principal

O tempo que transforma o amor em quase nada, disse o Roberto.



Preciso de um spa de alma.



Emagrecer as lembranças e fortalecer os músculos emocionais que fazem nosso pé mirar no meio da jaca e a nossa consciência fermentar os fatos.


Estou exausta. Não quero mais a dor. Se ela for o preço da alegria devo me acostumar à monotonia. Odeio dúvida.


Pequenos sinais dizem e a gente ignora. Pequenos sinais avisam e apontam o dedo pra cara da alma. Mas temos fé, vontade de acertar. Insistimos. Queremos.
Cheguei até aqui. Mas isso não basta. Há muito, muito mais e desse muito, eu sei muito pouco ainda.


Por que dessa vocação não sei, mas de certo há um motivo. Então me cabe apenas aceitar.


Finalmente aceitar. Sem esconder, sem omitir. Agradecendo por tudo e sem olhar para trás.


Essa foi minha vida.


Daqui para frente, serenidade e paz. Alegria nos pequenos detalhes e no amor que realmente tenho e é ninho e é fato.




Volto para casa diferente. Certamente que sim, deixo para trás um sonho, a promessa de um amor e um amigo, espero.



Não me sinto mais dona da responsabilidade. Apenas não entendo e nem quero. Quero apenas ser obediente à vida e quando ela fizer hum hum com o dedinho, pretendo ouvi-la a partir de agora.



Minhas reais vocações não sei quais são, mas a minha não vocação tenho na palma da mão. Então, respeito e sigo.




Sorte para nós. Amor e luz e paz.
Que você encontre aquilo que eu já tenho. Amém.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pequi. Ou seria um ouriço? Os Deuses gostam de espinho.

Tão comum na Planalto Central, região de cerrado, seu nome significa “fruta dos deuses” . Por todo lado existe algo de pequi. Isso, eu até sabia. Já havia sido alertada por especialistas. Lá na Vila Industrial, em Campinas, onde fica a editora que eu trabalhava tem a pastelaria do Japa, em frente ao mercadinho da Vila e eles servem pimenta com pequi. Desde a primeira vez fiquei apaixonada pelo sabor. Tem mais hot e mais suave. Mas até aí, era ele lá e eu aqui. Separados por um vidro com liquido dentro. Meus colegas especializados na frutinha porém, me perguntaram se eu conhecia pequi. Eu disse que sim, sem prever o que estaria por vir e ainda reafirmei que na pimenta era uma delícia, o trem. Calda Novas. Na viagem de ida para Brasília paramos em Caldas Novas. O paraíso de crianças e pessoas da melhor idade. Desde que engravidei sempre quis levar o Dimi lá. Nem sei porque, mas tenho essa idéia fixa. Em Fernando de Noronha também. Entramos para conhecer um clube de águas

Status

Parte de mim é amor e a outra é ilusão. O exercício de viver é alargar as margens da primeira até que a outra simplesmente vire a uma. Tem dias que somos mais a primeira, tem dias que estamos na fronteira. Tem dias que somos pura beira. Não cobro e não ligo, olho pro lado e digo: nem vem, que eu sei voltar pra lá. É uma maré que sobe e desce, movida pelos sentimentos que são movidos pelos pensamentos. Já fui tsunami, já fui lagoa, fá fui até sertão, mas eu sei, é tudo condição. É passageiro. Eu sou passageiro, e também o mar, e também o chão. Ah essa Tao evolução, que cresce dentro da desconstrução. Esse tudo que busca se preencher de nada. Essa divisão que nos insiste, condição de alma triste, de um ego que se alimenta e se maquia de presente. E a união ali latente, aguarda soberana o fundir do último átomo, o ruir da última ilusão. Metade de mim é vida, a outra metade é desconstrução. 

A BELEZA E A DUALIDADE DE TUDO

Hoje no finalzinho da tarde reservei uns minutos para o silêncio, a contemplação e a observação da natureza. Na verdade levei um livro pra passear, mas sem culpa. Chegando ao local, o Sol estava tão acolhedor, com um sorrisinho de lado porque nos fez pensar que ele não viria. O céu azul, com nuvens em camadas de diferentes tons formava um mosaico fofo d e texturas diversas que inspiravam a imaginação a pensar que a diferença de altura entre elas era enorme. Pensei em deixar o celular em casa, mas precisava dele para saber a hora de fechar o parque. Sendo assim, diante de um espetáculo de andorinhas, garças e em posse de uma câmera, nem pensei. Deitada esperando meu corpo secar de um mergulho coloquei a o celular a postos para traduzir um tico do espetáculo que meus olhos presenciavam. As andorinhas são um capítulo a parte. De uma delicadeza, precisão, perspicácia e agilidade de dar inveja. Tão delicadamente dando rasantes e plainando por entre os prédios como uma rota de di