Depois disso tudo acho que as pessoas vão falar mais sobre os projetos de lei e seus tramites nas filas de banco, nos botecos, na capa do "Já", jornal popular aqui de Campinas. A moça do tempo dessas versões de jornal, sempre semi nuas vão segurar uma placa com algum tema relevante para o debate do dia. No roteiro das novelas, na parte das polêmicas, também vão inserir as PEC's, as emendas constitucionais, os processos de cassação de políticos em todos os níveis, discutiremos com seriedade tudo isso. Seremos bem intencionados, bem informados EEEEE interessados no que rola nas nossas Câmaras, prefeituras, redações de grandes veículos... Tenho certeza. OUUUU, teremos o maior "Apartheid" consentido de toda a história desse país: civis X PM's, índios X produtores, quem anda de busão X quem anda de carro, quem vai as protestos nas ruas X quem não vai e assim por diante. Se eu fosse a gente, não cairia nessa. Tudo que separa enfraquece. Somos inteligentes de mais para isso!
Estive no evento de lançamento da Rede em Brasília conversando com pessoas do meu convívio escutei que 500.000 assinaturas seria humanamente impossível conseguir sem estrutura ($) e "a REDE", essa nova proposta "apartidária" de partido conseguiu. Sem entrar no mérito da proposta neste momento, só queria dizer que isso É um projeto. É uma forma de mobilizar. Se pensou, se construiu, se organizou, articulou, e não nasceu de sindicatos ou entidades patrocinadas por verbas garantidas. Foi organização social, mídias sociais, recolher assinatura, gente de todo setor colocando a cara para bater: e aí, já assinou? Agora, esperar o Estádio inaugurar para protestar? Oi? Acho que perdemos o dead line. A grana superfaturada já foi. E aí? Resolve o que agora? Morreu gente na construção inclusive. Mas não dava ibope protestar como na inauguração.
Hoje o Brasil é presidencialista. Tem um legislativo e um executivo e ninguém entra no Congresso Nacional ou no Palácio do Planalto sem passar pelos municípios e estados. Nasci numa cidade repleta de crime, onde somem toneladas de cocaína, mas ninguém viu, se assassina um prefeito "promessa" mas ninguém sabe quem foi, se cassa um outro prefeito e sua mulher além de vice, secretários e companhia ilimitada porque se tratava de uma quadrilha. São essas as portas do crime financiado por nós. Vereadores, secretários, prefeitos... Tudo bem pertinho de nós. Em Paulínia, vizinha de Campinas, prefeito cassado também.
Desculpem as gerações adolescentes, porque herdaram essa realidade, de coração desculpem, mas até hoje existia uma aversão a política e deixamos o caminho livre para quem está deitando e rolando. Fora o voto de cabresto, do toma lá dá cá. E o estopim é absolutamente esperado, só que o inimigo dessa guerra não é o gás, nem a bala de borracha, mas a ignorância. É com ela que o poder se perpetua, que o bolsa família enraizou o PT no poder porque sim, elevou o poder de compra, de acesso de alguns pobres brasileiros sem melhorar a educação. A ignorância é a pior ameaça e é com ela que estamos lidando. Ela fura os nossos olhos, tira nosso ar, nossa perspectiva e nossa capacidade de mobilização efetiva.
Além do que, por favor, os ícones que lutaram na ditadura estão onde agora? Disseminando ministérios e autarquias, criando guerra entre os poderes, fazendo vista grossa ao miseráveis da seca no nordeste, porque são minoria. Criando uma lei impraticável aos caminhoneiros, tomando a terra de produtores, pegando para si e dizendo que são para os índios. Criando cotas para os índios e isolando-os da sociedade, como animais selvagens. Demorando para resolver o problema dos portos e rodovias do pais no auge de sua produtividade. Sem desmerecer aqueles que estavam realmente engajados, de corpo e alma em busca da liberdade de expressão, mas ganância por poder só muda de cara e muda mesmo, sempre que for conveniente. (*José Dirceu levou isso a sério) E o Lula, não sabia de nada. E o labrador chocolate de J Dirceu está sob os cuidados da presidenta. E Erenice Guerra comparece à posse de Dilma, mesmo depois de pedir demissão por envolvimento em corrupção. E a Dilma não sabia de nada. Tem sido assim.
Espero que a gente saia dessa mais safo, mais unido e mais capacitado a construir esse Brasil que a gente quer e da forma que a gente quer.
Legal os outros países, mas somos o que somos. Por que não compartilham as obras do Louvre, as óperas que pagamos caríssimo para ver nas salas de cinema, a tecnologia, a moda, os vistos turísticos? Agora que o mundo está quebrando querem solidarizar? Na boa, fico com a nossa passividade sem os erros do velho mundo. Temos a chance de fazer tudo diferente e vamos copiá-los? De novo?
E que a gente queira eficácia, eficiência, persistência e paz. E informação DE QUALIDADE. A luta é todo dia. É saber dos direitos, é recorrer à justiça, é votar consciente e se não for nada daquilo, tira, coloca outro no lugar, mas para isso é preciso saber o quer quer e querer construir esse querer 365 dias por ano.
É aquela velha estória: matar, qualquer um mata, destrói, faz ruir, mas dar vida, construir, edificar é bem mais desafiador e complexo.
Estive no evento de lançamento da Rede em Brasília conversando com pessoas do meu convívio escutei que 500.000 assinaturas seria humanamente impossível conseguir sem estrutura ($) e "a REDE", essa nova proposta "apartidária" de partido conseguiu. Sem entrar no mérito da proposta neste momento, só queria dizer que isso É um projeto. É uma forma de mobilizar. Se pensou, se construiu, se organizou, articulou, e não nasceu de sindicatos ou entidades patrocinadas por verbas garantidas. Foi organização social, mídias sociais, recolher assinatura, gente de todo setor colocando a cara para bater: e aí, já assinou? Agora, esperar o Estádio inaugurar para protestar? Oi? Acho que perdemos o dead line. A grana superfaturada já foi. E aí? Resolve o que agora? Morreu gente na construção inclusive. Mas não dava ibope protestar como na inauguração.
Hoje o Brasil é presidencialista. Tem um legislativo e um executivo e ninguém entra no Congresso Nacional ou no Palácio do Planalto sem passar pelos municípios e estados. Nasci numa cidade repleta de crime, onde somem toneladas de cocaína, mas ninguém viu, se assassina um prefeito "promessa" mas ninguém sabe quem foi, se cassa um outro prefeito e sua mulher além de vice, secretários e companhia ilimitada porque se tratava de uma quadrilha. São essas as portas do crime financiado por nós. Vereadores, secretários, prefeitos... Tudo bem pertinho de nós. Em Paulínia, vizinha de Campinas, prefeito cassado também.
Desculpem as gerações adolescentes, porque herdaram essa realidade, de coração desculpem, mas até hoje existia uma aversão a política e deixamos o caminho livre para quem está deitando e rolando. Fora o voto de cabresto, do toma lá dá cá. E o estopim é absolutamente esperado, só que o inimigo dessa guerra não é o gás, nem a bala de borracha, mas a ignorância. É com ela que o poder se perpetua, que o bolsa família enraizou o PT no poder porque sim, elevou o poder de compra, de acesso de alguns pobres brasileiros sem melhorar a educação. A ignorância é a pior ameaça e é com ela que estamos lidando. Ela fura os nossos olhos, tira nosso ar, nossa perspectiva e nossa capacidade de mobilização efetiva.
Além do que, por favor, os ícones que lutaram na ditadura estão onde agora? Disseminando ministérios e autarquias, criando guerra entre os poderes, fazendo vista grossa ao miseráveis da seca no nordeste, porque são minoria. Criando uma lei impraticável aos caminhoneiros, tomando a terra de produtores, pegando para si e dizendo que são para os índios. Criando cotas para os índios e isolando-os da sociedade, como animais selvagens. Demorando para resolver o problema dos portos e rodovias do pais no auge de sua produtividade. Sem desmerecer aqueles que estavam realmente engajados, de corpo e alma em busca da liberdade de expressão, mas ganância por poder só muda de cara e muda mesmo, sempre que for conveniente. (*José Dirceu levou isso a sério) E o Lula, não sabia de nada. E o labrador chocolate de J Dirceu está sob os cuidados da presidenta. E Erenice Guerra comparece à posse de Dilma, mesmo depois de pedir demissão por envolvimento em corrupção. E a Dilma não sabia de nada. Tem sido assim.
Espero que a gente saia dessa mais safo, mais unido e mais capacitado a construir esse Brasil que a gente quer e da forma que a gente quer.
Legal os outros países, mas somos o que somos. Por que não compartilham as obras do Louvre, as óperas que pagamos caríssimo para ver nas salas de cinema, a tecnologia, a moda, os vistos turísticos? Agora que o mundo está quebrando querem solidarizar? Na boa, fico com a nossa passividade sem os erros do velho mundo. Temos a chance de fazer tudo diferente e vamos copiá-los? De novo?
E que a gente queira eficácia, eficiência, persistência e paz. E informação DE QUALIDADE. A luta é todo dia. É saber dos direitos, é recorrer à justiça, é votar consciente e se não for nada daquilo, tira, coloca outro no lugar, mas para isso é preciso saber o quer quer e querer construir esse querer 365 dias por ano.
É aquela velha estória: matar, qualquer um mata, destrói, faz ruir, mas dar vida, construir, edificar é bem mais desafiador e complexo.
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