Então é isso. Tudo resolve mudar e você mal se dá conta.
Viver é maravilhoso e às vezes, coisa de maluco!
Desapego, liberdade, amor incondicional, tudo muito, muito
lindo, mas sanidade é bem mais legal.
Chega a um ponto que alguma coisa tem que existir
verdadeiramente fora de você. Ou não?
Muda o estado, a água rareia, o debate é uma ode ao
analfabetismo funcional (questão de interpretação de texto). Agressividade...
Ela sempre invade, por palavras, fechadas no trânsito, televisão.
A mídia é vendida, à serviço do capital, o mesmo que tarifa a
água como produto, só que é um bem universal.
Você não ingere proteínas, mas quer ganhar massa muscular.
É tanta incoerência, que alguma coisa pode por favor se
manter de pé? Nem que seja por um tempinho.
Sinto que até meu ego ruiu. Eu não quero ser a melhor
profissional, a melhor mãe, porque já não sou. A melhor filha, porque também não
sou. Só quero ser o melhor que eu puder neste momento. E não tenho conseguido.
Você ama e magoa, você desapega, mas sente falta até doer. Saudade.
Que diachos está acontecendo com o mundo?
O preço da consciência? Se para alguns a ignorância é uma
benção, a tomada de consciência é uma prática acética. Das radicais.
Ok, sem certezas, sem religiões, sem controle, sem
referências, sem projeções, sem planos, sem sonhos.
Nesse momento é isso. Seca geral. Não tem broto, não tem
muda. Estou calada.
Culpa? Não. Ninguém tem, nem eu.
Só tenho um vácuo, um lapso. Nem o saudosismo chega aqui. Sem
forças para reviver o que quer que seja. .
Onde foi mesmo que eu perdi meus óculos. Os meus? Que me fazem
ver a vida daquele jeito?
Quem desligou a música? Quem fechou as cortinas.
Comentários