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Chegamos à Oca. Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.

Aqui, parece que os intelectuais se deslumbraram com a natividade brasileira. O museu, em forma de óca, todo branquinho, parece um olhar estrangeiro para algo nosso. Não sei porque, mas em todo resto do país passamos ilesos pela natividade na arquitetura. Dá até para associar a um OVNI. Mas é muito bacana. Os estrangeiros devem pensar que só tem índio mesmo aqui vendo aquilo. Logo ali, no Eixo monumental, junto com todos os prédios oficiais oras.



No piso de baixo a exposição Lifestyle, do israelense David Gerstein. Coisa linda! O artista retrata cenas cotidianas com leveza, ironia, cores e beleza. Seu olhar sobre a sociedade moderna de consumo. Ele pinta à mão as peças que são cortadas no aço a laser.





As esculturas, fixadas na parede ainda jogam no branco um punhado de sombras que se misturam às formas e às cores. Bonito pela frente, pelo lado, pelo inverso.


O artista tem esculturas públicas espalhadas por todo mundo.


No andar de cima estava o Miró. Psicodelia pura. Bacana também. Mas é arte densa. Não se absorve assim, de repente. Parecem hieróglifos.

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