Eu finalmente me senti uma caipira. Já estava com saudades dessa sensação. Em Campinas parecia tudo tão metropolitano. Me sentia tão cidadã do mundo até chegar aqui.
O elefante branco chamado Brasília. Que trânsito é esse?
Pera aí, já andei em São Paulo, e a coisa é feia e tal, mas existem regras.
Aqui, acredite, é neguinho cortando pela direita, e pela esquerda e assim por diante.
É um Zigue Zague só. Não parece com aquele fluxo intenso que flui.
O trânsito de Brasília é o retrato da burocracia nacional.
É tudo meio longe, sem lógica aparente e sem sinalização. Não é feito para facilitar a vida das pessoas, entende?
Quer saber? Pergunte, uma, duas, três. E no final, estude o mapa e aprenda por si próprio. Para quem é daqui é tudo “ali”. Ali atrás. Ali do lado, ali naquela quadra. Ali na A, B, C, D, E, F e K de karamba!
Tudo grande. A impressão de cara é que a city, com nomes em inglês, foi construída para ser superfaturada.
É hiper mercado, hiper quadra, hiper shopping.
No caso de moradia, é hipercaro mesmo.
Os carros ficam nas ruas. Um apê de três quartos tem quantas garagens? Uma, claro. E olhe lá!
Eu li num site que o projeto do plano piloto estava preparado para receber em 2000, 600 mil pessoas, mas o fato é que, nessa época, atraídos cada vez mais pela mão-de-obra e serviços para dar suporte ao eixo e asas, a população já estava 4 vezes maior que o número previsto.
Que estranho. Centralizar a capital do país me parece uma boa idéia, mas porque não utilizar a estrutura já existente de alguma cidade. De qualquer cidade já dotada de alguma estrutura e de história.
Simplesmente acharam que iriam fazer algo novo, desculpe, mas completamente sem a alma do brasileiro, utilizando a mão de obra barata do entorno e que, uma vez construída, essas pessoas, já parte da história de Brasília, iriam debandar de volta para o nordeste pura e simplesmente. Que idéia de girico!
O elefante branco chamado Brasília. Que trânsito é esse?
Pera aí, já andei em São Paulo, e a coisa é feia e tal, mas existem regras.
Aqui, acredite, é neguinho cortando pela direita, e pela esquerda e assim por diante.
É um Zigue Zague só. Não parece com aquele fluxo intenso que flui.
O trânsito de Brasília é o retrato da burocracia nacional.
É tudo meio longe, sem lógica aparente e sem sinalização. Não é feito para facilitar a vida das pessoas, entende?
Quer saber? Pergunte, uma, duas, três. E no final, estude o mapa e aprenda por si próprio. Para quem é daqui é tudo “ali”. Ali atrás. Ali do lado, ali naquela quadra. Ali na A, B, C, D, E, F e K de karamba!
Tudo grande. A impressão de cara é que a city, com nomes em inglês, foi construída para ser superfaturada.
É hiper mercado, hiper quadra, hiper shopping.
No caso de moradia, é hipercaro mesmo.
Os carros ficam nas ruas. Um apê de três quartos tem quantas garagens? Uma, claro. E olhe lá!
Eu li num site que o projeto do plano piloto estava preparado para receber em 2000, 600 mil pessoas, mas o fato é que, nessa época, atraídos cada vez mais pela mão-de-obra e serviços para dar suporte ao eixo e asas, a população já estava 4 vezes maior que o número previsto.
Que estranho. Centralizar a capital do país me parece uma boa idéia, mas porque não utilizar a estrutura já existente de alguma cidade. De qualquer cidade já dotada de alguma estrutura e de história.
Simplesmente acharam que iriam fazer algo novo, desculpe, mas completamente sem a alma do brasileiro, utilizando a mão de obra barata do entorno e que, uma vez construída, essas pessoas, já parte da história de Brasília, iriam debandar de volta para o nordeste pura e simplesmente. Que idéia de girico!
Comentários
sinto-me honrado em estar nessas linhas. mas tbm sinto-me o mesmo bobo, um pouco menos bobo, é verdade, que ainda acredita na primeira fonte da qual recebe a informação.
mas pelo menos passamos a rever as informações da jacque. hehe.